sexta-feira, 18 de junho de 2010

Sofrimento

O sofrimento
Magda Belamir Consalter
Psicóloga

CRP 12/08082

Sofrer não é uma opção, muitas vezes o sofrimento se impõe. Mas a forma de sofrer essa sim é uma escolha nossa. Temos a opção de sofrer em silêncio, chorar, gritar, ou também podemos buscar a causa de sofrimento, ou simplesmente aceitar e sofrer.
Podemos escolher várias formas de sofrer porem devemos aprender a melhor maneira de sofrer se quisermos fazer o sofrimento uma ferramenta para nosso crescimento.
Muitas vezes ao sermos magoados ou feridos queremos acertar as contas com aquele que nos machucou, ou seja fazer com que essa pessoa sinta a mesma dor que estou sentindo ou até muitas vezes que sinta um a dor bem pior.
Quando estamos sofrendo por uma magoa, ou ressentimento, em muitos momentos ferimos impiedosamente quem nos agrediu, muitas vezes nos prejudicando muito mais do que a quem nos magoou.
Outro perigo que corremos quando estamos com um sofrimento seja esse por dor, luto, doença ou qualquer sofrimento, corremos o risco de magoarmos quem mais amamos, pois estes, toleram muitas coisas que as demais pessoas não tolerariam. Por isso devemos sempre respirar fundo várias vezes antes de falarmos coisas que podem machucar nosso cônjuge, filhos, pais, irmãos...
Por isso a forma de falarmos com alguém é muito importante, quanto o que estamos tentando dizer. Devemos conhecer nossos limites para construirmos uma vida feliz. Não que essa vida feliz possa nos proteger dos sofrimentos, pelo contrário fará com que possamos crescer e dessa forma possamos ser fortes para enfrentar os obstáculos que a vida nos impõe.
Deus não quer que neguemos a dor mas que, essa seja fonte para enfrentar as demais que virão no decorrer da vida.
Contudo se você é uma pessoa que sofre e não consegue sozinha aliviar sua dor, busque ajuda, fale com um amigo, ou procure um profissional de sua confiança.
Pois buscar ajuda não significa sinal de fraqueza pelo contrário é o primeiro sinal de força para livrar-se do sofrimento.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Lider e liderança

Lider e liderança
Magda Consalter

Muitas vezes os termos “líder” e “administrador”, são utilizados para designar aquelas pessoas que exercem algum tipo de comando. Todo administrador é um líder e vice-versa, porém devemos considerar que o administrador está mais voltado para os processos e os líderes para as pessoas, dessa forma cada um tem sua competência o que significa que nem sempre trazem os mesmos resultados.
Toda organização é um reflexo de seus líderes, pois esses tem um papel social a cumprir, socializando e ressocializando constantemente seus comandados, passando modelos conceituais na busca de internalizarem novos valores e elementos culturais da organização.
O líder de uma organização deve ter a responsabilidade de monitorar, influenciar, sedimentar e transmitir a cultura organizacional aos seus liderados. Pois esse é e sempre será um agente de mudança, criando e/ou sustentando a cultura, dessa forma construindo o presente e delineando o futuro.
Todo líder deverá conhecer as pessoas com quem trabalha, precisa possuir altas aspirações e ter grandes ideais, assim ele poderá compreender a dinâmica do movimento do grupo que lidera.
O líder não é apenas o administrador, mais que isso ele é um criador , não é o que toma mas o que dá, não é o que apenas fala mas ouve, ele está sempre disposto arriscar , a buscar novas formas de melhor gerir o trabalho incentivando o grupo a crescer.
O líder deve acreditar no potencial de seu grupo, exaltar suas qualidades e reconhecer as diferença e limitações de cada um, quando necessário criticar contudo, respeitando o individuo, o líder não tem a necessidade de ser bom porém deve ser justo, saber reconhecer em cada um de seu grupo potenciais, e saber identificar cada um como ser único.
Talvez visto desse ângulo pode ser algo utópico, porém o ideal de uma organização não é buscar líderes ideais, mas líderes que atendam as necessidades organizacionais e de seus colaboradores. A gênese da liderança está no âmago do Ser, pois toda mudança deve começar de dentro, somente olhando para dentro de si é que será possível entender quais são seus propósitos pessoais, princípios éticos e morais, o desenvolvimento de um líder tem como ponto de partida o seu crescimento interior, pois todo líder que está voltado para “como ser”, ouve e aprende, o que o torna imprescindível nos dias atuais e principalmente para o futuro.
Liderar é sempre será uma ciência e uma arte, ciência no que se refere aos meios de administrar processos, arte no estabelecimento de uma relação interpessoal positiva empreendida com seu grupo de liderados.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Terapia afirmativa

Terapia afirmativa

Magda Belamir Consalter
Psicoterapeuta

De acordo com a terapia afirmativa a identidade sexual homossexual é expressão natural, espontânea e positiva da sexualidade humana, em nada inferior à identidade heterossexual. Ou seja, não é uma anomalia, um erro, um defeito, mas sim algo natural e espontâneo.
O terapeuta que opta em atender pacientes homossexuais, bissexuais ou mesmo o heterossexual deverá transmitir aos seu paciente absoluto respeito por sua sexualidade, sua cultura, seu estilo de vida, ou seja, terá a mesma postura que teria com qualquer outro paciente indiferente de sua sexualidade.
E sempre buscando compreender as variáveis da dinâmica pessoal e suas variáveis sociais, dessa forma tentando entender os preconceitos e opressões que os homossexuais são submetidos.
Ao falarmos em homossexuais devemos entender, que estamos falando de toda relação amorosa entre duas pessoas do mesmo sexo. O termo segundo Daron (2002, p.398) “se aplica tanto as relações marcadas por contatos físicos e toda forma de coito extragenital quanto às somente marcadas por sentimentos apaixonados ou ternos”.
Até os meados dos anos de 1970 a homossexualidade era vista como algo patológico, e todo homossexual era um produto de algo biopsicossexual problemático. Tudo era visto como desvio ou disfunções sexuais o que levava a crer ser patológico.
Os indivíduos eram tratados com técnicas e tratamentos para inibir o desejo homossexual. Todos esses trabalhos eram feitos, ignorando a subjetividade do indivíduo, de como cada um se relacionava afetivamente e sexualmente, ignoravam sua vida cotidiana, como se cuidavam, como cuidava da sua saúde, família e como buscavam desenvolver sua carreira profissional.
Partindo da premissa que a orientação homossexual é normal é faz parte da variação da sexualidade humana, a psicologia homossexual começou a estabelecer suas bases , para ajudar os gays, lésbicas e bissexuais afirmarem-se como pessoas e como indivíduos saudáveis que a sua opção sexual não interviria na sua personalidade como profissional, filho, amigo, enfim como pessoa humana.
O psicólogo afirmativo não vê o sujeito homossexual como um indivíduo psicologicamente diferente do sujeito heterossexual, pois ele busca uma compreensão mais profunda desse mundo em que os homossexuais vivem, ou seja suas particularidades. Suas crenças, culturas, desejos e sentimentos.
A psicoterapia afirmativa utiliza os métodos psicoterápicos tradicionais, mas que envolva uma perspectiva não tradicional.
Segundo Borges (2009, p.21) “essa abordagem considera a homofobia, e não a homossexualidade em si, como a variável patológica mais importante para o desenvolvimento de certas condições sintomáticas encontradas em homossexuais.”
E essa homofobia que o autor cita realmente pode ser vista ou seja percebida nos pacientes no consultório, em suas falas, em seus temores quanto sua orientação sexual.
O psicólogo afirmativo busca de uma forma positiva e afirmativa , enfatizar a importância da atitude não critica e de aceitação , dando cuidado e atenção ao paciente, e mostrando-lhe que a homossexualidade é uma variação normal e natural da sexualidade humana.
Por isso o psicólogo afirmativo vê a identidade lésbica, gay e bissexual como uma expressão natural da sexualidade humana. Ou seja é uma expressão humana tão natural como a identidade heterossexual.
Sendo assim todo psicólogo que aceitar a atender o público homossexual deverá ter respeito pela orientação sexual desse, considerando esta como uma manifestação saudável e não patológica, da sexualidade humana. Buscar manter sempre a integridade pessoal do paciente, nunca identificando sua identidade a familiares ou a qualquer pessoa.
Demonstrar respeito quanto a seus valores morais, hábitos e praticas sexuais mesmo essas sendo diferentes das do terapeuta.
Em suma o psicólogo deverá tratar esse paciente com respeito e dedicação que ele merece, nunca esquecendo que esse é um ser humano e como tal deverá ser respeitado. Buscando dessa forma dar uma melhor qualidade de vida e dignidade ao indivíduo.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

A CRIANÇA E A SEPARAÇÃO DOS PAIS


A Criança e a separação dos pais.

Magda Belamir Consalter
Psicóloga

Quando os pais se separam a cabecinha da criança entre em confusão ela nesse momento não sabe o que irá acontecer a ela.
A criança tende a se questionar e agora será que também terei que separar-me? E como fica isso?
Se para os adultos a separação é algo doloroso e difícil de ser trabalhado, para a criança é ainda muito mais difícil, devido a isso muitas crianças necessitam de um acompanhamento psicológico, um profissional que as ajude a compreender e expressar seus sentimentos. Que ela possa entender o que está acontecendo na vida dos pais e o que irá mudar na sua vida também.
As crianças aprendem os símbolos antes de aprender palavras por isso que para a maioria das crianças é mais fácil expressar seus sentimentos através do desenho, desenhando ela vai verbalizar o que está sentindo naquele momento.
Os sentimentos que geram na criança frente a separação dos pais pode ser muito estressante para a maioria das crianças. Devido a isso muitas crianças escondem seus sentimentos os quais podem transformar-se em dores de cabeça, dores de estomago ou algum outro problema de comportamento.
De um dia para o outro a mãe percebe que seu filho está mais agressivo com os coleguinhas, que deixou de fazer as tarefas, ou até mesmo volta a fazer xixi na cama, entre outros.
Cada criança assim como o adulto manifesta seus sentimentos de uma forma, por isso devemos saber respeitar esse momento que é delicado e de difícil entendimento.
A psicoterapia ajuda a criança nesse momento a entender o porquê da separação, ela vai entender que os pais estão se separando que cada um vai morar em uma casa porém ela continuará a ser filho(a), dos dois, o amor e carinho continuará, agora ela terá duas casas.
Vai compreender que passará por alguns momentos de adaptação mas que no final tudo dará certo. E aprenderá que na vida tudo nem sempre é como a gente deseja, que há momentos de alegria, tristeza, mas que tudo passa.
A psicoterapia infantil busca dentro do lúdico resgatar os sentimentos e desejos da criança. Fazendo com que ela possa compreender o mundo dos adultos e o seu mundo.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Alcoolismo

O alcoolismo

Por que falar de um assunto um tanto quanto assustador e que aumenta gradativamente entre jovens? Por se tratar de algo que está se tornando epidemia, ou seja muitos jovens começam a beber ainda no início da adolescência, usando isso como um ritual de passagem ,o que significa: iniciar no mundo da bebida estará entrando no mundo dos adultos, ledo engano, pois após a ingestão do primeiro gole vem a vontade de ingerir mais bebidas, e muitas vezes aumentar a dose, para sentir-se “alto”, alegre, desinibido, o que talvez não conseguisse sóbrio, e/ou as vezes pela pressão dos amigos levam ao inicio da bebida.
O alcoolismo deve ser visto como uma doença e como tal deve ser tratada.
A definição para tal doença é: um conjunto de problemas relacionados ao consumo excessivo e prolongado do álcool, e é entendido como o vício de ingestão excessiva e regular de bebidas alcoólicas, e de todas as suas conseqüências decorrentes.
O alcoolismo é, portanto, um conjunto de diagnósticos.
Ou seja junto a ele encontramos :
• a dependência,
• a abstinência,
• o abuso (uso excessivo, porém não continuado),
• intoxicação por álcool (embriaguez)’
• síndromes amnéstica (perdas restritas de memória),
• sindrome demencial,
• síndrome alucinatória,
• síndrome delirante,
• síndrome de humor.
• distúrbios de ansiedade, sexuais, do sono e distúrbios inespecíficos.
• e por último e que pode vir a ser fatal é o delirium tremens.
Dessa forma o alcoolismo é um termo genérico que identifica alguns problemas, e para um melhor diagnóstico é necessário verificar quais ou quantos sintomas estão presentes no indivíduo com problemas relacionados ao álcool.
O diagnóstico é normalmente prejudicado devido a negação do paciente a ser dependente, pois ele nega sua condição de alcoólatra.
Outra dificuldade vista no inicio é o limite entre o uso social e a dependência, pois nem sempre isso fica claro ao profissional e ou paciente.
Quando o paciente concorda e há condição de um diagnóstico já passou-se muito tempo e diversos prejuízos foram trazidos a essa pessoa e sua família. Na maioria dos casos já houve separação conjugal, perda de emprego, perda de funções mentais. E junto a tudo a isso a baixa auto estima do paciente prejudica no tratamento e recuperação.
Por isso o paciente que decide por sua recuperação deverá buscar ajuda de profissional capacitado e muitas vezes há necessidade de medicamentos para aliviar sintomas de abstinência, também há necessidade de uma supervisão de familiares e amigos que o rodeiam.
Assim como o paciente a família deverá ter acompanhamento profissional para que essa possa saber lidar com esse problema pois muitas das rotinas da casa deverão ser mudadas.
Tratando-se a base do problema muitas vezes se resolve o alcoolismo. Pois muitos são os motivos que levam o individuo a ingestão alcoólica, o desejo de ser aceito pelo grupo, necessidade de diminuir a inibição, querer ser social ou seja ser uma pessoa extrovertida, ter realizações sexuais que pensa não conseguir sóbrio, ou até mesmo fugir de uma relação sexual, por sentir-se incapaz de proporcionar prazer a outrem. Ou até mesmo fugir de sua situação sexual ou seja opção sexual.
Por tanto sendo o alcoolismo, essencialmente, o desejo incontrolável de consumir bebidas alcoólicas numa quantidade prejudicial ao bebedor. Percebe-se que o núcleo da doença é o desejo pelo álcool, sendo isso percebido há tempos e aceito, pelas autoridades de saúde mental, porém ainda não foi conseguida uma substância psicoativa que inibisse tal desejo. Para tanto a necessidade de vigilância a esses paciente deve ser contínua e gradativa, pois o índice de pacientes que recaem e voltam a beber é alarmante.
A busca pela espiritualidade nesses casos tem demonstrado que o paciente consegue manter-se por muito mais tempo longe da bebida assim como o total
restabelecimento da doença não significando que ela possa ser curada, o alcoolismo não tem cura, sendo dessa forma um ex-alcoolatra deve manter-se longe do primeiro gole.
Alcoolismo é doença e como tal deve ser tratado.
Se dentro de sua casa ou família há alguém com problemas com álcool busque ajuda, pois quanto mais cedo isso acontecer mais cedo o problema poderá ser sanado.
Magda Belmair Consalter
Psicologa

domingo, 2 de maio de 2010

Bulling

Texto extraído do Relatório de estágio em Psicologia Social, realizado junto a delegacia de Policia de Araranguá, sob orientaçao do Professor Orientador Marlon Xavier. Estagio realizado no período de agosto a dezembro de 2006.
Espero que tal texto possa ajudar em uma melhor compreensão do que é Bulling.

Uma boa leitura.
Magda

Bullying

“A violência, seja qual for a maneira como ela se manifesta, é sempre uma derrota”.
(Jean Paul Sartre)



A violência física faz reinar a lei do mais forte , oprimindo indivíduos e a grupos mais fracos. O bullying é melhor explicado pelo lado SOCIAL – pela sociedade altamente competitiva e massificadora em que vivemos (que faz com que os “losers”, os rotulados como “perdedores”, e os diferentes sejam acuados e agredidos pela maioria, que assim reafirma sua idéia: “nós somos os normais, os bons, os que prestam; eles são os diferentes, os ruins” etc.); pelas imagens violentas dadas pela mídia e pelo cinema e pelos videogames, com as quais os adolescentes e crianças se identificam; e pela falta de valores construtivos e de solidariedade (exatamente pelo valor maior ser a competição).
Entende-se por agressão todo comportamento que fere ou traz prejuízo a outrem , uma intenção de ferir. As formas de agressão podem ser muito diversas e englobam toda reação, direta ou indireta, ativa ou passiva, motora ou verbal , destinado a prejudicar aos outros.
Segundo Daron(2002,p.38) , “em psicologia social a existência de uma energia pulsional autônoma é contestado, a pulsão não engendraria senão uma disposição para agredir , atualizada por fatores situacionais”.
Se fatores situacionais levam o indivíduo a agredir outro , então devemos observar o recreio escolar que deveria ser um espaço de desenvolvimento motor pessoal e social. As crianças deveriam usar esse espaço para seu bem estar e do prazer , mas porém o que se observa que elas estão gerenciando esse espaço de tempo para brigas, agressões e violências.
Se o recreio escolar deixou de ser um espaço de socialização , então o que teria mudado?
A preocupação com a violência no espaço escolar torna-se alvo de muitos estudos , com uma visão a compreender e consequentemente tem um caráter preventivo.
O objetivo desse estudo é a prevenção ao crime por isso entramos na escola para educar , resgatar valores , ensinar formas de como se prevenir contra drogas , orientar sobre o inicio precoce da vida sexual. Porém começa-se a perceber que há uma violência com fatores de risco que ameaçam o desenvolvimento psicológico e o bem estar das crianças e jovens. O bullying.
Segundo Pereira(2002,p.15) “ o bullying adquire diversas formas, algumas mais cruéis de que outras, dependendo de diversos fatores”.
A agressividade na escola tem visado o mal trato pessoal, a intimidação psicológica e o isolamento social entre pares. Esse tipo de agressão, pode estar ligado a um ou vários alunos que decidem agredir injustamente outro colega. E essas agressões podem ser de curto ou longo período, variando de formas, podendo ser agressão, física, extorsão de dinheiro ou ameaças. Normalmente tais agressões são feitas a crianças mais inseguras, fáceis de amedrontar ou que têm dificuldade para se defender.
Para as crianças que sofrem de bullying, a ida à escola ou o horário do recreio se torna algo temeroso. Pois é esse espaço que o agressor usa para fazer seus atos agressivos.
O termo bullying não tem uma definição na Língua Portuguesa, carecendo de um conceito, em Pereira (2002,p.16) encontramos termos utilizados para bullying: “agredir, vitimar, violentar, maltratar, humilhar, intimidar, assédio sexual ou abuso entre crianças, “o fazer mal” , sobretudo identificamos o termo pela intencionalidade de magoar alguém, uma vítima alvo de ato agressivo.
O bullying, visa uma vontade consistente e desejo de magoar ou amedrontar alguém quer física, verbal ou psicológica. O que diferencia o bullying de outras práticas agressivas, é a intencionalidade de fazer mal e persistência de uma prática e que a vítima é sujeita.
Em Pereira (2002, p.18) encontramos três fatores mentais para identificar o bullying:
• mal causado a outrem não resultou de uma provocação, pelo menos por ações que possam ser identificadas como provocações;
• as intimidações e a vitimização de outros têm caráter regular, não acontecendo apenas ocasionalmente;
• geralmente os agressores são mais fortes(fisicamente), recorrem ao uso de arma branca, ou tem perfil violento e ameaçador. As vítimas freqüentemente não estão em posição de se defenderem ou de procurar auxilio.

Efeitos imediatos do bullying.

Em estudos realizados em escolas do Reino Unido, verificou-se que as crianças vítimas de bullying, tendem a ter uma fraca auto-estima, começam a manifestar dificuldades de concentração, dificuldade de adormecer, medo ou renuncia em ir para escola, começam a isolar-se dos demais.
As vitimas experienciam com mais freqüência pouca aceitação, rejeição ativa é são menos escolhidas para melhor amigos, o que gera uma frustração e diminuição da auto estima, pois são tratados de fracos, medrosos.

Efeitos do bullying para agressores.

Em Kennedy e Peery (1993 apud Pereira 2002, p.24), encontraremos “as características mais diferenciadas parecem ser a dificuldade no controle de impulsos, défices nas aptidões sociais, crenças irracionais”. O que se vê na literatura são previsões pessimistas acerca das futuras capacidades de adaptação social às crianças agressivas.
Para Lane (1989, apud Pereira 2002, p.24) “ ser agressor na escola é um forte preditor de delinqüência”. Por isso a importância de trabalhar na escola o resgate de valores, prevenindo dessa forma o crime e outros atos agressivos.
Algumas conseqüências para a vítima de bullying segundo Pereira (2002, p.25):
• vidas infelizes, sempre sob a sombra do medo;
• perda da autoconfiança e confiança nos outros, falta de auto-estima e autoconceito negativo e depreciativo;
• vadiagem;
• falta de concentração;
• morte(muitas vezes o suicídio ou vítima de homicídio);
• dificuldade de ajustamento na adolescência e vida adulta; problemas nas relações intimas.

Conseqüência para os agressores:
• vidas destruídas;
• crença na força para solução dos seus problemas;
• dificuldade em respeitar a lei e os problemas que daí advêm, compreendendo as dificuldades na inserção social;
• problemas de relacionamento afetivo e social;
• incapacidade ou dificuldade de autocontrole e comportamento anti-sociais.
As conseqüência negativas vêm tanto para agressor ou vítima, em qualquer um dos casos deixará marcas para o futuro, portanto mais uma vez reitero a necessidade de prevenção dentro das escolas.
Esse relatório considera que o bullying, é um problema que está presente na Escola Municipal Jardim Atlântico, e tende a ser ignorado pelos professores, talvez devido a desinformação, desconhecimento, falta de orientação de como lidar com o problema.
Visando um olhar do que acontece dentro da escola propus-me a fazer uma pesquisa com alunos de 1ª a 8ª série da E.M.E.F. Jardim Atlântico.
Optei pela pesquisa qualitativa por ser essa abordagem a mais adequada a uma investigação sobre as práticas agressivas, dentro da escola.
Por ser uma pesquisa qualitativa os dados colhidos foram interpretados a partir do referencial teórico que orientou a pesquisa.
Segundo Luciano (2001, p.12), “pesquisa qualitativa considera a existência da relação entre realidade e o sujeito, ou seja, a indissociabilidade entre o fenômeno objetivo e a subjetividade do sujeito que não pode ser traduzido em números”.
Entrevistei dezesseis alunos com idades entre 08 e 15 anos, sendo eles da 1ª a 8ª série, a escolha dos alunos fora deixada a critério das professoras de classe, buscando dessa forma diversificar os alunos, seus perfis estudantis. Essa diversidade permite identificar quais alunos possam estar sofrendo bullying, todas as entrevistas foram autorizadas previamente pela diretora da escola. As questões seguiram um roteiro semi-estruturado contendo questões pertinentes aos objetivos da pesquisa.
Os resultados obtidos com a pesquisa , descrevem o quadro existente dentro da Escola de Ensino Fundamental Jardim Atlântico. Observei que os jovens entrevistados assustaram-se diante das perguntas a eles direcionadas pois acreditavam que seriam para delatar os colegas que usam de agressão para com eles.
Ao falarem de como são tratados na hora do recreio, entrada e/ou saída da escola, percebe-se que 70% dos alunos já sofreram ou sofrem agressões por outro colega, maior ou da mesma idade. E essas vão desde um simples empurrão na fila, xingamentos, tais como: gorda, veado, machorra, ou gestos obscenos.
Tais relatos demonstram que as crianças entrevistadas sentem na hora da agressão sentimentos de raiva, vontade de revidar, vergonha por estar sendo ridicularizado em frente aos demais colegas, tristeza por não saber o porquê de tal provocação, assim como medo de que as agressões continuem por um espaço maior de tempo.
Também fora indagado as crianças se elas denunciavam tais agressões a alguém, a maioria apenas fala aos pais, os quais orientam eles a não revidarem, e procurar um professor para relatar o acontecido. Porém observei que eles não buscam ajuda dos professores por esses não demonstrarem interesse nas queixas dos alunos.
Quanto as causas de tais agressões para os agredidos não está clara, pois como uma aluna relatou-me: - “não tenho culpa de ser gorda”, isso demonstra a tristeza e baixo auto estima que esta gerando nessa criança, pois seus colegas não a estão aceitando como ela é.
Na maioria dos entrevistados apareceu muita tristeza por sofrerem agressões, por parte de outro igual a eles, e sem motivo aparente. Os entrevistados relataram que sentem vontade de revidar mas não o fazem, por medo. Em Bustos (1999, p.29) encontraremos que “se a agressão é reprimida, instala-se a hostilidade, até chegar à violência” , pois se os jovens estão reprimindo sua raiva chegará um momento que não mais conseguiram reprimi-la, é um ciclo de violências e agressividade entre os alunos. Por isso a necessidade de buscar alternativas que possam auxiliar no combate as agressões infantis. Evitando dessa forma que essa saia fora dos murros da escola, para as ruas e comunidade.
Questionando os jovens sobre se já viram agressões dentro da escola, entre os alunos, todos foram unânimes com relação a terem presenciado práticas agressivas. Inclusive de aluno agredindo professor, portando objetos que seriam utilizadas para ferir outro.
Ao finalizar a pesquisa percebi que o psicólogo social deverá estar apto para lidar com a heterogeneidade de suas atribuições como profissional, pois ao começar um projeto almeja-se atingir um objetivo, mas no decorrer das atividade o rumo vai para outro lado oposto, mas que no final o resultado será gratificante, pois trabalhar a prevenção ao crime dentro de uma escola, que é uma comunidade vem de encontro com as funções da psicologia social.
Em Pedrinho Guareschi (apud Freitas 1996,p.14), encontraremos uma reflexão acerca da Psicologia Social Comunitária como conceitos de relações sociais, relações comunitárias, procurando demonstrar que é na comunidade que se estruturam as relações democráticas desejáveis.
Sendo na comunidade local que se estruturam as relações percebe-se que a escola deverá fazer parte de ação do psicólogo social, pois este deverá buscar junto a comunidade escolar formas de evitar agressões que possam prejudicar alunos, funcionários e demais integrantes dessa sociedade.
Conhecendo a realidade da comunidade, em que o psicólogo está inserido, ele poderá fazer uma reflexão, de como partir para uma ação conjunta e organizada, trabalhando com a linguagem e representações, relações grupais, com as emoções, afetivas que são próprios da subjetividade humana.
Dessa forma estaremos educando e prevenindo contra a violência, em conjunto
com a sociedade maior e a comunidade escolar

Magda Belamir Consalter
Psicóloga

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Parkisonismo
Magda Belamir Consalter
CRP:12/08082

Em 1817, o médico James Parkison, descreveu algumas características clinicas principais de um complexo de sintomas manifesto por uma combinação de seis características básicas: tremor em repouso, rigidez, bradicinesia-hipocinesia, postura em flexão, perda de reflexos posturais e fenômeno de congelamento.
A doença de Parkinson é idiopática, ou seja é uma doença primária de causa desonhecida. Há degeneração e morte celular dos neurónios produtores de dopamina
A patologia bioquímica central do parkisonismo era diminuição da neurotransmissão dopaminérgica , na maioria das doenças de Parkison, a degeneração do sistema da dopamina acarreta perda acentuada do conteúdo estriado de dopamina, diminuição da dopamina ocasiona os tremores, e rigidez.
A pessoa também pode apresentar tremor em repouso nos lábios, queixo e língua. O tremor em repouso das mãos aumenta com o andar e pode ser sinal precoce quando os outros ainda não estão presentes. Outro fator que pode levar a um aumento de tremor é o estresse. Por isso o paciente de parkison deve procurar ter uma vida mais calma, com menos preocupações e utilizar-se de relaxamentos, buscar ajuda de profissionais da psicologia, fisioterapia, participar de grupos onde esses encontraram com outras pessoas com mesmos problemas e dificuldades.
A ajuda psicológica nesses casos visa uma melhor qualidade de vida do paciente de parkison, assim como a família, pois ao deparar-se com um diagnostico como a Doença de Parkison, num primeiro momento o paciente nega, se culpa ,se pergunta por que comigo? e muitas vezes não retorna ao médico para novos exames e um diagnostico diferenciado. O que na realidade dificulta um bom tratamento, e a aceitação do problema.
Outros sintomas que podem aparecer no paciente de parkison é a bradicinesia(lentidão dos moviemtnos), o que muitas vezes é confundido com fraqueza. Cansaço também é uma queixa comum no parkisoniano, especialmente em um estagio leve da doença e ou inicio da mesma.
Em alguns casos a perda dos reflexos posturais pode ocasionar quedas e uma incapacidade de ficar em pé sem auxilio de outra pessoa, ou móvel. A dificultade de glutiçao também pode estar presente em algum estágio da doença, a dificuldade de falar, por isso é recomendado ao paciente de parkison ler poesia em voz alta, assim como exercitar a voz em cantos, participar de grupos de apoio faz muito bem ao parkisoniano, pois nesse local ele terá a companhia de iguais a ele, e profissionais, dispostos a ajudar.
A psicologia tem papel fundamental no tratamento do parkisoniano, pois devido ao fenômeno do congelamento( bloqueio de movimentos), e a incapacidade transitória de executar alguns movimentos, com a dinâmica de grupos onde é realizada movimentos corporais, caminhada lenta dentro do limite do paciente e com relaxamento percebe-se uma melhor enfrentamento a doença.
Alguns sintomas que se percebe nesses pacientes é a depressão, isolamento, desejo de ficar só, vergonha de ficar junto aos familiares e amigos devido aos tremores que em muitas vezes não consegue nem segurar uma xícara de café. A psicologia ajuda esse paciente a se integrar novamente no seu meio, e aprender a conviver com o parkison, buscando sempre uma melhor maneira de poder realizar suas atividades sempre dentro do seu limite.
Sintomas iniciais na doença de parkison:
• Tremor;
• Rigidez ou lentidão e ou distúrbio da escrita a mão;
• Distúrbio de marcha;
• Dores musculares;
• Depressão, nervosismo ou outros distúrbios psicológicos;
• Distúrbio da fala;
• Fadiga geral, fraquea muscular;
• Sialorréia (perda não intencional de saliva pela cavidade oral);
• Perda da oscilação dos braços;
• Face em mascara;
• Disfagia (dificuldade de deglutição);
• Parestesias (sensação de frio, calor, formigamento, pressão).

Tratamento:
Contudo a doença de Parkinson e outras variantes primárias são incuráveis e a terapia farmacológica, visa melhorar os sintomas e retardar a progressão.
Essa terapia visa restabelecer os níveis de dopamina no cérebro. É iniciada assim que o paciente refira diminuição da qualidade de vida devido aos sintomas, (tremores, rigidez, bradicinesia...).
Cirurgicamente, é possível fazer palidoctomia (excisão do globo pálido) ou mais recentemente é preferivel a estimulação desses núcleos com elétrodos cuja ativação é externa e feita pelo médico e paciente.
As terapias alternativas também ajudam muito na qualidade de vida do paciente, tais como acupuntura, musicoterapia, arte-terapia, entre outras.




quarta-feira, 28 de abril de 2010

O sofrimento

Sofrer não é uma opção, muitas vezes o sofrimento se impõe. Mas a forma de sofrer essa sim é uma escolha nossa. Temos a opção de sofrer em silêncio, chorar, gritar, ou também podemos buscar a causa de sofrimento, ou simplesmente aceitar e sofrer.
Podemos escolher várias formas de sofrer porem devemos aprender a melhor maneira de sofrer se quisermos fazer o sofrimento uma ferramenta para nosso crescimento.
Muitas vezes ao sermos magoados ou feridos queremos acertar as contas com aquele que nos machucou, ou seja fazer com que essa pessoa sinta a mesma dor que estou sentindo ou até muitas vezes que sinta um a dor bem pior.
Quando estamos sofrendo por uma magoa, ou ressentimento, em muitos momentos ferimos impiedosamente quem nos agrediu, muitas vezes nos prejudicando muito mais do que a quem nos magoou.
Outro perigo que corremos quando estamos com um sofrimento seja esse por dor, luto, doença ou qualquer sofrimento, corremos o risco de magoarmos quem mais amamos, pois estes, toleram muitas coisas que as demais pessoas não tolerariam. Por isso devemos sempre respirar fundo várias vezes antes de falarmos coisas que podem machucar nosso cônjuge, filhos, pais, irmãos...
Por isso a forma de falarmos com alguém é muito importante, quanto o que estamos tentando dizer. Devemos conhecer nossos limites para construirmos uma vida feliz. Não que essa vida feliz possa nos proteger dos sofrimentos, pelo contrário fará com que possamos crescer e dessa forma possamos ser fortes para enfrentar os obstáculos que a vida nos impõe.
Deus não quer que neguemos a dor mas que, essa seja fonte para enfrentar as demais que virão no decorrer da vida.
Contudo se você é uma pessoa que sofre e não consegue sozinha aliviar sua dor, busque ajuda, fale com um amigo, ou procure um profissional de sua confiança.
Pois buscar ajuda não significa sinal de fraqueza pelo contrário é o primeiro sinal de força para livrar-se do sofrimento.

Decisão Profissional

A escolha profissional é uma das decisões mais importantes de nossas vidas. Uma escolha desalinhada com a inclinação profissional pode resultar em problemas de varias ordens.
Tais como:
Uma frustração de iniciar um curso e desistir nos primeiros anos; ou até mesmo nos primeiros meses de faculdade.
Medo em dar continuidade a uma profissão que não o faça feliz, dessa forma gerando baixa performance e baixa auto-estima;
Precisar redirecionar a carreira quando já se está numa fase de consolidação profissional e com responsabilidades na vida pessoal ( família, situação financeira, etc.)
É muito comum vermos jovens tomando decisões com base em idéias equivocadas: Como:

- quero ser médico porque dá dinheiro;
-vou estudar informática por causa do mercado em expansão;
-adoro animais por isso decidi fazer veterinária;
- administração abrange tudo;
-escolhi direito porque gosto de argumentar, persuadir....
Por mais que tais argumentos possam ter algum fundamento, não são suficiente para tomada de decisão para uma vida toda.

De toda a dificuldade natural da adolescência, nossa sociedade atribui aos jovens um novo e urgente conflito, que é a escolha profissional.
Exige-se do aluno uma escolha, e essa escolha é seu futuro que está em jogo. Dessa forma tudo isso implica numa identidade profissional, e essa busca se dá exatamente quando ele está formando seu caráter.
E essa escolha muitas vezes está implicada juntamente com a própria problemática de adolescente, junto com a falta de informação sobre mercado de trabalho.
Segundo Soares (aput Bohoslavsky, 1993), “(...) todo adolescente é uma pessoa em crise, pois está desestruturando e reestruturando tanto seu mundo interior como suas relações com o mundo exterior”.
Dessa forma o momento da escolha profissional é determinado pela sociedade em que o jovem está inserido. Escolher está em decidir-se por uma ou mais alternativas que podem ser igualmente atrativas.
Por isso diante disso vê-se a importância de o jovem participar de um grupo de orientação profissional, dessa forma ele vai perceber que junto aos outros não está sozinho nesse dilema.
E que um bom profissional, irá ajudá-lo a optar pelo caminho que mais lhe atrai, dessa forma ajudando-o a conhecer-se melhor e desfrutar no futuro de muitas conquistas e alegrias.
Magda Consalter

Dicas de estudo

Para que você possa ter um bom aproveitamento de seus estudos é bom seguir algumas orientações:

ALIMENTAÇÃO: Tenha uma alimentação saudável, balanceada e equilibrada.
SONO: Tenha um período de sono regular e suficiente para seu descanso.
EXERCÍCIO FÍSICO: Coloque no seu horário diário algum tipo de atividade física.
ERGONOMIA: Verifique se sua posição de estudo está confortável.
LOCAL: O lugar de estudo deve ser silencioso, com temperatura agradável.
LEITURA: Reúna o material que será lido e estudado.
MATERIAL: Todo seu material de estudo deve estar reunido e próximo ao local de estudo.
TEMPO: Todo tempo de estudo, ainda que mínimo, é importante.
REVISÃO: Sempre revise a matéria.
INTERLOCUTORES: Converse com alguém sobre o que você está estudando. Assim você poderá tirar dúvidas, aprofundar a matéria e revisá-la enquanto discute com alguém.
Avise as pessoas de sua casa que você vai estudar e que você não quer ser incomodado.
LOCAL: Estude sempre no mesmo lugar.
MOTIVAÇÃO: Antes de começar a estudar lembre daquilo que o motiva a estudar.
HIDRATAÇÃO: Beba água antes, durante e depois do estudo.
ORGANIZAE-SE: Estude aquilo que estava previsto no horário.
INTERVALOS: Faça intervalos regulares durante seu período de estudo.
DISCIPLINA: Não estude disciplinas parecidas num mesmo período de estudo (matemática e estatística), uma atrás da outra. Estude, português e matemática, ou direito e estatística. Isto evita causar confusões nas disciplinas.
ANOTAÇÒES: Faça anotações coloridas nos textos de estudo ou nos seus cadernos.
MÚSICA:Dê preferência a música clássica – música barroca.
MATÉRIAS: Estude as matérias mais difíceis e mais chatas nos horários em que você estiver mais desperto e mais descansado.
REVISÃO: Revise a matéria ao fim do período de estudo.
LEVANTAMENTO: Faça um levantamento de todas as disciplinas que você precisa estudar.
A TELEVISÃO: Não estude vendo TV.
O TELEFONE: Não atenda o telefone durante seu período de estudo.
ESTUDAR MUITO TEMPO sem intervalos de descanso. Pois o rendimento cai e você não aproveita o tempo de estudo ao máximo.
REVISAR:Deixar de fazer as revisões. Nunca deixe de revisar a matéria. Não adianta ter pressa, se não revisar a matéria terá que estudá-la mais tarde como se fosse uma matéria nova.
MATÉRIAS muito semelhantes. Não estude matérias parecidas, uma depois da outra. Você poderá confundir os tópicos.

Tenhas um bom aproveitamento e ótimo estudos.