terça-feira, 21 de agosto de 2012

A importancia do profissional de psicologia


A importância do profissional de psicologia



 Magda Consalter

Psicóloga clinica

CRP 12/08082



Hoje estou passando por um momento delicado em minha vida, de uma hora para outra fui acometida de não mais poder desenvolver minhas atividades diárias, tanto pessoais como laborais, ter que depender de outrem  para cortar uma laranja, não poder me comunicar nem via eletrônica por não poder estar usando meus braços, os quais uso diariamente sem perceber o quanto são importantes em minha vida.

Fui ao medico devido a uma dor no braço, e descubro estar com trombose de membros superiores, minha reação no primeiro momento foi de não acreditar, como poderia isso estar acontecendo comigo?

Porém tenho pré disposição genética, e isso leva a crer que seja o principal motivo de desencadear em mim tais sintomas.

Porem nesse momento do diagnostico foi como se um buraco se abrisse abaixo de meus pés, vontade de chorar, mas ao mesmo tempo ter que me conter devido ter outras pessoas ao meu lado que também precisavam estar cientes da gravidade.

Planos para sair em um final de semana ensolarado são trocados por quatro paredes de um quarto de hospital, onde deveria permanecer em repouso com braço elevado.

Longe de casa, de minhas coisas, minha família, sinto-me sozinha e completamente fragilizada. Precisava de alguém pra me acolher, me escutar minhas duvidas, minhas angustias, porém fiquei ali eu e meu marido um confortando o outro de que tudo daria certo, sabia que ele estava sofrendo em me ver ali deitada em uma cama que não era a nossa, a espera dos resultados de exames.

Nesse momento pensei como seria importante se o hospital pudesse oferecer o serviço de um profissional de psicologia que pudesse me ouvir, escutar minhas duvidas e angustias de estar hospitalizada, estava eu no lugar de muitas pessoas que já cuidei, que já escutei suas angustias, eu estava passando do lugar de cuidadora para ser cuidada, é estranho pra alguém que dedicou a vida a cuidar de outros de escutar a dor do outro.

Via naquele momento o quanto minha profissão não é valorizada por muitos outros profissionais da saúde por não termos um receituário que receite medicamentos, não termos aparelhos que dêem diagnósticos, nossas ferramentas são nossos ouvidos, que escutam a dor do outro, são nossas mãos que acalentam aquele que de um abraço necessita.

Hoje mais que nunca me orgulho de ser psicóloga mesmo não tendo por parte de outros profissionais o devido reconhecimento profissional, sei que há necessidade de abrirmos caminho a nossa profissão, demonstrando a real necessidade e importância da psicologia na saúde do ser humano .


domingo, 18 de setembro de 2011

Escala de avaliaçao da Doença de Parkinson

Usada para avaliar a evolução da doença de Parkinson

Estágio Um


1. Sinais e sintomas em um lado do corpo.
2. Sintomas leves.
3. Sintomas incovenientes mas não desabilitantes.
4. Usualmente presença de tremor em um membro.
Amigos notam mudanças na postura, locomoção e expressão facial.




Estágio Dois



1. Sintomas bilaterais.
2. Disfunção mínima.
Comprometimento da postura e marcha.




Estágio Três



1. Lentidão significativa dos movimentos corporais.
2. Disfunção do equilíbrio de marcha ou em ortostatismo.
Disfunção generalizada moderadamente grave.




Estágio Quatro



1. Sintomas graves.
2. Pode andar por uma distância limitada.
3. Rigidez e bradicinesia.
4. Incapaz de viver sozinho.
O tremor pode ser menor que nos estágios precoces.




Estágio Cinco



1. Estado caquético.
2. Invalidez completa.
3. Incapaz de ficar em pé ou andar.
Requer constantes cuidados de enfermagem.

De acordo com a escala de Hoehn e Yahr, a doença de Parkinson tem as seguintes fases:

• Estágio 1: envolvendo só um lado do corpo

• Estágio 2: envolvendo os dois lados do corpo

• Estágio 3: causa dificuldade no equilíbrio e andar

• Estágio 4: causa significativa dificuldade no equilíbrio e andar

• Estágio 5: resultando em imobilidade completa

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Criança Hiperativa

Todos certamente já ouviram falar em criança hiperativa, porém muitas vezes esse termo é usado erroneamente, pois toda criança gosta de correr, pular, conversar, brincar, falar, fazer mil coisas ao mesmo tempo. Porém há a casos em que essas atividades ultrapassam dos limites ditos normais.
Ou seja, aquela criança que tem dificuldade de ficar sentada, remexe-se sem parar, fala excessivamente, bate em outras crianças, tem uma impulsividade maior que as demais, possuímos dificuldade em ficar-se se distraindo facilmente. Atividades que devam ser feitas com demora ou muito raciocínio são evitadas.
A criança hiper ativa faz perguntas e várias perguntas na verdade sem querer as respostas, faz por fazê-las, e é ai que muitas vezes não temos paciência.
Essa criança muitas vezes não consegue aprender na sala de aula por dificuldades visuais e auditivas e até táteis, por se tratarem de redução das habilidades perceptivas, sua coordenação ocular-manual, afeta a capacidade de escrever com facilidade e clareza, pois sua coordenação motora é pobre. Em alguns casos a criança fica irritada com vários estímulos a sua volta.
A criança hiperativa tem poucos amigos, por terem pouca habilidade para os relacionamentos interpessoais, ela sente-se mal por sua dificuldade em aprender e acabam ganhando rótulos, estigmas que a acompanham por onde passa como desajeitado, preguiçoso, baguncento, devido a isso ela começa a sentir-se rejeitada, sua auto estima normalmente é baixa. A criança quando tratada como alguém diferente acaba adquirindo uma força interior própria pra lidar com seu mundo.
Normalmente comem mal, e quando comem ingerem muitos alimentos a base de açúcar que lhe é oferecido como forma de recompensa por ter se comportado bem.
O que na maioria das vezes que a criança que apresenta qualquer um ou vários dos sintomas de hiperativo está na verdade evitando sentimentos dolorosos. Pois a criança incapaz ou não disposta a exprimir seus sentimentos contidos, certamente tem dificuldade em sentar-se quieta e prestar a atenção.
Crianças ansiosas têm medo de se envolver em atividades diferentes, mudando constantemente de uma coisa para outra, demonstrado na maioria das vezes incapacidade de concentrar-se e dar total atenção a tal tarefa. Crianças com medos, com raiva ou ansiosas podem se comportar dessa maneira como uma forma de proteger.
Dessa forma percebe-se muito a necessidade de atenção e escuta do que essas crianças estão sinalizando, quando elas têm atenção de uma pessoa, quando alguém escuta de modo tal que possam sentir-se ouvidas e entendidas e levadas a sério, elas são capazes de minimizar seus sintomas de hiperativos.
Oferecer um ambiente onde a criança possa explorar sem restrições ou censuras, dar-lhe a oportunidade de conhecer coisas novas, tai como argila, água pinturas com dedo, faz com que ela conheça um novo universo um novo mundo até então não descoberto.
Creio que toda a experiência tátil e cinestésica ajude a promover uma descoberta do eu interior e do seu corpo. Utilizar musica clássicas que aquietem o ser ajuda na concentração e favorecendo a descoberta do corpo.
Utilizar o sentido auditivo com a descoberta do corpo, fazendo pequenos movimentos musculares ajudam a aumentar o senso do eu da criança, e também possuem um efeito calmante.
Dessa forma sugiro aos pais que façam massagem em seus filhos, pois essa funciona para aliviar traumas, medo, ansiedade fazendo com que os músculos relaxem e dando a eles uma sensação de bem estar.
Toda criança precisa de oportunidade de fazer suas escolhas, de criar seu próprio controle, há necessidade de estabelecer regras, para segurança e conforto da criança.
É importante lembrarmos que a criança inclusive aquelas consideradas hiperativas são gente como a gente. E que cada um tem um ritmo próprio uns mais rápidos outros mais lentos. Porém todas devem e precisam de oportunidade de exercitar sua vontade e de julgamento positivo.
Magda Consalter
psicologa clinica

domingo, 3 de julho de 2011

Gestação e acompanhamento psicológico.

Gestação e acompanhamento psicológico.

Tão importante quanto o acompanhamento médico pré-natal é a assistência e orientação psicológica à gestante. Cada profissional contribuindo para a saúde física e mental tanto da mulher quanto do futuro bebê.
Por ser o período mais rico e intenso de vivências emocionais e que por si só traz, para o relacionamento familiar, angústias, dúvidas, inseguranças. No momento que a mulher certifica-se da gravidez, uma certeza ela já sai que tudo o mais em sua vida será diferente, começando pela transformação que seu corpo terá, nesses próximos meses. Porém junto as alterações físicas, há mudanças que não são visíveis, são as mudanças psicológicas, o emocional da mulher modifica, ela fica muito emotiva, muitas vezes chorando sem ter motivo. As instabilidades emocionais, num momento em que está mais sensível, fazem com que muitas vezes sinta-se incompreendida e abandonada.
Outra coisa importante a salientar é que ter um filho não envolve apenas uma decisão de momento, porém um compromisso para o resto da vida.
As fantasias sobre o bebê são muitas, desde se este nascerá saudável, com quem se parecerá, de como cada cônjuge será como pai, todas essas duvidas tem um significado diferente para cada pai, pois têm a ver com a própria história de vida de cada um.
Nesse período as dúvidas e os temores que suscitam são muito naturais e esperadas, pois toda mudança envolve perdas e ganhos. Diante disso vê-se cada vez mais a necessidade de um acompanhamento e orientação psicológica a gestante.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Emoções dentro das organizações

Emoções dentro das organizaçoes por Magda Consalter, especialista em comportamento organizacional e gestão de pessoas.

Muitas vezes com a intenção de evitar problemas emocionais, as pessoas de dentro da organização acabam encobrindo os problemas organizacionais, a fim de diminuir a seriedade do problema, negam sua existência ou o tratam como algo banal sem importância, desenvolvendo uma falsa aparência de sociabilidade dentro do local de trabalho.

Falar de emoções principalmente no âmbito organizacional não é tarefa fácil, pois ela não é algo concreto palpável, mas sim diz respeito à subjetividade do individuo. As emoções são características pessoais, e somente por ser vivenciada pelo individuo, dessa forma podemos percebê-la como algo visceral ou psicológico de cada ser.

As emoções não são algo individual, mas fazem parte da ação de cada um, dizem muito das relações dos indivíduos, para entendermos melhor cito Dumouchel (1995 apud Davel 2009, p.228) que diz,

“Dizer que as emoções são sociais, significa que são atos ou o resultado de certos atos coroados ou não de sucesso, demandando certas competências. Todavia, se as emoções são atos, como perdoar ou aconselhar, elas não estão inteiramente ao poder daqueles que as iniciam. Importa, então, saber qual gênero de atos elas constituem e que papel a intenção desempenha nas emoções, pelas quais, por sua vez eu passo e pelas quais sou responsável”.

Percebemos que as emoções fazem parte das relações, devido a isso os gestores deverão estar cada vez mais atentos, pois elas são parte integrante das estratégias e jogos principalmente em se tratando de negociação, onde certamente elas estarão presentes e quiçá poderão estar a favor ou contra um resultado satisfatório.

Em muitos casos as emoções são difíceis de ser definidas, por se encontrarem latentes e dinâmicas, demonstrando um passado, não muito feliz, ou seja, uma situação similar a que o individuo está passando. Devido a isso devemos ter o cuidado e prestar atenção, pois essa pode ser um sinal ou um meio de comunicação que o individuo está utilizando para demonstrar o que sente.

A emoção como um sinal é parte integrante das intenções, para Davel (2009, p. 229), “ainda que não se possa saber qual é a natureza exata de uma emoção, dado que cada uma é função da história de vida e do corpo do individuo que a sente ”. Devido a isso devemos tentar entender o que ela está nos sinalizando se seu significado é algo positivo ou negativo, sendo ela uma forma de comunicação no momento que estamos conversando com alguém e esse ficar ruborizado, tremulo, demonstrar sudorese. Devemos entender a mensagem que ele está nos passando, assim como identificar se podemos ou não continuar nosso discurso. As emoções nos codificam informações, bem como comportamentos, pois é através da emoção que o homem se constitui como sujeito. Sujeito esse passivo de ter momentos de tristezas, alegrias, entusiasmo, frustração, e como não de momentos conflitivos que geram outras emoções.

Conforme as experiências passadas às emoções podem nos dar informação de como cada individuo encara situações de estresse, conflitos entre outras. Elas têm um estoque de conhecimentos, comuns e subjetivos, que os permitem conhecerem os resultados antes mesmo de esses acontecerem, devido ao comportamento demonstrado em situações anteriores.

O funcionário muito estressado tende a faltar mais ao trabalho, seja por doenças físicas ou psicológicas, ou apenas para escapar de um ambiente tenso e desgastante que os conflitos podem gerar.

O stress coloca o corpo em alerta e debilita o organismo, diminuindo a imunidade física e psicológica do individuo. Por isso percebe-se que um ambiente de trabalho emocionalmente inteligente leva a diminuição do stress e da frustração.

Quando o nível de stress é diminuído consequentemente o nível de conflitos também diminui.

Diante disso vê-se a necessidade de um ambiente harmonioso, que passe aos indivíduos a sensação de acolhimento, assim funcionários sentirão menos a sensação de medo, insegurança e os chamados sentimentos conflituosos não terão mais espaço. Pesquisadores perceberam que em ambientes estressantes que geram conflitos interpessoais, inseguranças, funcionários tendem a ter mais problemas de saúde. (RYBACK, 1998)

O individuo necessita de um ambiente de trabalho acolhedor que lhe dê a sensação de segurança, onde possa compartilhar sentimentos, saber que ali tem alguém confiável, digno de sua amizade, para melhor desempenhar suas atividades cotidianas.

Dessa forma podemos perceber que se utilizarmos de inteligência emocional no ambiente de trabalho haverá mais benefícios, tanto para funcionários como para toda a organização, mudar atitudes pode ser encarado como desafios para aqueles que têm dificuldade de expressar seus sentimentos, porém é uma atitude que deve ser treinada a fim de haver uma melhor qualidade de vida dentro da organização.

A emoção é uma das mais antigas expressões, que existe, porém nunca antes fora tão debatida dentro da organização. Porém nos dias de hoje é imprescindível, pois não estamos falando das emoções de amor, paixão, mas das que nascem através da comunicação, que nos ajudam a expressar melhor nossas palavras, nossas preocupações.

Pois conforme Ryback (1998) é da inteligência emocional que necessitamos, pois essa integra nossas emoções com nosso conhecimento intelectual. Para que melhor possamos entender o que é inteligência emocional, podemos compará-la com a capacidade de usar nossa percepção e sensibilidade para identificar, o que está por trás da comunicação interpessoal.

Ou seja, uma pessoa que faz uso da inteligência emocional, consegue captar os menores gestos e que possam revelar desejos escondidos, assim como sentimentos e frustrações.

Toda organização é um lugar aonde as emoções vêm à tona a qualquer momento, pois estamos lidando com pessoas e essas são cheias de emoções, e cada uma traz uma carga junto da sua história pessoal e cultural. As experiências emocionais são formadas no convívio com o outro, no ambiente de trabalho, familiar, social, religioso enfim no dia a dia.

Nos dias de hoje ainda percebemos como é difícil falarmos de emoções, poucos são os profissionais, de gestão de pessoas que tem a habilidade de abordar questões tão subjetivas ao ser humano, como afetividade, sentimentos, individualidade, enfim que busquem as estruturas emotivas do sujeito.

Porém creio que o gestor deva ser capaz de reconhecer tais estruturas, e buscar conhecer um pouco da vida pessoal de seus subordinados a fim de saber como lidar com cada um e com o grupo todo, esse conhecimento dá ao gestor a condição de elaborar planos de ação, de como lidar com cada personalidade tão distinta no mundo organizacional.

A compreensão do ser humano implica em conhecer a si próprio e talvez essa seja a dificuldade maior do gestor em lidar com o outro o medo de se conhecer, de perceber que é um ser emotivo e cheio de sentimentos. E por outro lado alguém capaz de sentir os mais sinceros e profundos sentimentos, inerentes ao ser humano.

Por outro lado o estudo das emoções dá ao gestor a capacidade de elaborar um caráter, ou seja, conhecer um funcionário em suas mais peculiares estrturas, isso o ajudará na colocação e elaboração de um plano de trabalho mais estruturado.

domingo, 8 de maio de 2011

VI CONGRESSO DE PARKINSON


VI Congresso das Associações de Parkinson do Brasil

A Associação de Parkinson de Santa Catarina (APASC), em conjunto com o Núcleo de Estudos da Terceira Idade (NETI) da UFSC, promoveu nesse último dia 04 a 06 de maio, no auditório do SESC, em Cacupé, o VI Congresso das Associações de Parkinson do Brasil.
O evento teve a presença de portadores de Parkinson, familiares, profissionais da área da saúde, tais como médicos, psicólogos, fisioterapeutas e nutricionistas entre outros.
O Congresso contou com a presença de mais de trinta associações do Brasil assim como uma da Argentina e Uruguai.
A idéia desse congresso foi debater as formas de diagnóstico e o enfrentamento da doença.
Sendo a Doença de Parkinson uma das doenças que mais acometem o idoso, hoje se sabe que muitas pessoas já enfrentam a doença antes mesmo dos trinta anos de idade.
Conforme dados obtidos junto a Associação de Parkinson Brasília há no Brasil mais ou menos 200 mil pessoas portadoras da doença de Parkinson.
Em Araranguá a Associação de Parkinson Tocando em Frente, conta com um registro de 60 pessoas portadoras da doença, mas estima-se que esse número seja bem maior devido às pessoas não procurarem ajuda médica ou de qualquer outro profissional da saúde.
O Parkinson é uma doença neurodegenerativa, de origem idiopática, ou seja, sem uma causa conhecida. Seu diagnóstico é realizado por exclusão de outras patologias, pois ainda não há nenhum exame laboratorial que identifique a patologia. Explica a Psicóloga Magda Consalter, da Associação de Parkinson Tocando em Frente, que esteve presente no congresso apresentando trabalho aos demais congressista, com o título de Qualidade de vida, Psicologia e Parkinson, o trabalho visa mostrar sua experiência com os parkisonianos de Araranguá e região, o quanto é importante à valorização do ser humano, resgate de sua auto-estima assim como técnicas de trabalho junto aos pacientes.
Outro momento muito importante no evento foi à apresentação do grupo de Coral da associação, onde esses cantaram músicas de conhecimento da platéia e homenageou a cidade que estava cediando o evento. Após a apresentação o grupo fora aplaudido de pé.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Sofrimento

O sofrimento
Magda Belamir Consalter
Psicóloga

CRP 12/08082

Sofrer não é uma opção, muitas vezes o sofrimento se impõe. Mas a forma de sofrer essa sim é uma escolha nossa. Temos a opção de sofrer em silêncio, chorar, gritar, ou também podemos buscar a causa de sofrimento, ou simplesmente aceitar e sofrer.
Podemos escolher várias formas de sofrer porem devemos aprender a melhor maneira de sofrer se quisermos fazer o sofrimento uma ferramenta para nosso crescimento.
Muitas vezes ao sermos magoados ou feridos queremos acertar as contas com aquele que nos machucou, ou seja fazer com que essa pessoa sinta a mesma dor que estou sentindo ou até muitas vezes que sinta um a dor bem pior.
Quando estamos sofrendo por uma magoa, ou ressentimento, em muitos momentos ferimos impiedosamente quem nos agrediu, muitas vezes nos prejudicando muito mais do que a quem nos magoou.
Outro perigo que corremos quando estamos com um sofrimento seja esse por dor, luto, doença ou qualquer sofrimento, corremos o risco de magoarmos quem mais amamos, pois estes, toleram muitas coisas que as demais pessoas não tolerariam. Por isso devemos sempre respirar fundo várias vezes antes de falarmos coisas que podem machucar nosso cônjuge, filhos, pais, irmãos...
Por isso a forma de falarmos com alguém é muito importante, quanto o que estamos tentando dizer. Devemos conhecer nossos limites para construirmos uma vida feliz. Não que essa vida feliz possa nos proteger dos sofrimentos, pelo contrário fará com que possamos crescer e dessa forma possamos ser fortes para enfrentar os obstáculos que a vida nos impõe.
Deus não quer que neguemos a dor mas que, essa seja fonte para enfrentar as demais que virão no decorrer da vida.
Contudo se você é uma pessoa que sofre e não consegue sozinha aliviar sua dor, busque ajuda, fale com um amigo, ou procure um profissional de sua confiança.
Pois buscar ajuda não significa sinal de fraqueza pelo contrário é o primeiro sinal de força para livrar-se do sofrimento.